CONHEÇA A PESSOA QUE DÁ NOME A NOVA PRAÇA NA FREGUESIA
Jorge da Costa Pinto nasceu em 13 de novembro de 1952 no bairro da Freguesia de Jacarepaguá, onde viveu por toda a sua vida. Graduado em Desenho Industrial, desde sempre se preocupou com os problemas sociais, em particular, com os problemas de nossa cidade e do bairro da Freguesia.
Ainda muito novo, no auge do movimento das maratonas, fundou, juntamente com seu irmão, Jairo da Costa Pinto Filho, o Corredores de Jacarepaguá (CORJA). Foi convidado, então, pelo, à época, presidente da Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (AMAF), Eduardo Lobato, para filiar-se a essa Associação, da qual nunca mais saiu.
Desde então, participou de diversas lutas, dentre as quais: Ciclovia de Jacarepaguá, as mesinhas na Passarela de Jacarepaguá (que divulgavam as lutas da AMAF), melhoria do sistema de transporte, melhoria na drenagem da Estr. dos Três Rios, luta para sinais para pedestres em diversos cruzamentos do bairro, contra a construção do espigão no centro da Freguesia, criação do Bosque da Freguesia, de diversas discussões do Conselho Distrital de Saúde da AP 4.0 além de outras diversas lutas, sempre em prol da sociedade.
Ao longo de quase 40 anos, foi, por diversas vezes, presidente e membro da diretoria da AMAF. Atuou na Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (FAMERJ) e, depois também na Federação das Associação de Moradores da cidade do Rio de Janeiro (FAMRIO). Por esse empenho e essa comunicação tornou-se conhecido em todo o Rio de Janeiro e admirado por pessoas de outras associações de moradores.
Participou também, juntamente com outros militantes da AMAF, da fundação do Cineclube FAMA (anagrama da palavra AMAF), da organização de diversos carnavais, da fundação da Associação Amigos do Bosque da Freguesia (AABF). Além disso, participou ativamente da FEIC (Fraternidade Espírita Irmãos Cascais), fraternidade bastante conhecida dentro do movimento espírita da Freguesia, tendo trabalhado tanto na parte espiritual, como também na parte administrativa da referida entidade.
No início dos anos 2000, com esvaziamento de diversas associações, incluindo a AMAF, Jorge foi um dos poucos que se mostraram persistentes na luta comunitária. Era, por assim dizer, a própria AMAF, a “chama acesa fundamental” da AMAF e da Freguesia. A sua vida pessoal se confundiu com a luta comunitária da Freguesia. Foi uma das forças que fizeram com que a AMAF não se contaminasse por interesses privados, partidários ou pecuniários.
Faleceu no início da pandemia de COVID-19 em 11 de abril de 2020, deixando, além das suas três filhas e seus parentes, toda uma multidão triste, com saudade da Minhoca da Terra, título esse posto por ele mesmo. Deixou seu legado com toda sua intensidade, na mente e coração de quem o conheceu ou trabalhou com ele.
+Jorge da Costa Pinto