Independentemente do tamanho da empresa e da área de atuação no mercado, todos os profissionais responsáveis por gerir pessoas encontram o desafio de lidar com os vários tipos de funcionários dentro de uma organização.
Se o gestor não souber como lidar com cada um dos membros de sua equipe, ele encontrará dificuldades em liderar e em estabelecer uma sintonia no grupo. Principalmente, pois os conflitos presentes no convívio se tornarão cada vez mais difíceis de serem resolvidos.
Você sabe quais são os perfis de funcionários mais encontrados nas organizações? Então, continue a leitura e descubra as suas características e como lidar com cada tipo de colaborador!
O competitivo
Esse tipo de funcionário tem como característica a autoconfiança e a dificuldade em sair perdendo. Com isso, concentra todas as suas forças para realizar determinada atividade, mesmo que seja necessário fazer horas extras e, em alguns casos, passar por cima de outras pessoas.
Essa competitividade pode trazer problemas no ambiente empresarial, principalmente quando esse tipo de funcionário encontra alguém tão competitivo quanto ele ou, até mesmo, diante de pessoas que não se importam com a competição e são tratadas como perdedoras por esse perfil de cliente.
A saída é fazer com que ele interaja em grupo, focando na equipe, mostrando a ele que o que importa é o time como um todo, e não cada indivíduo.
Para isso tire o foco dele e coloque-o na equipe, sem deixar de valorizar a sua vontade em vencer e reconhecendo-o pelos bons resultados alcançados. Contudo, o gestor deve deixar claro que o mais importante é o resultado alcançado pela empresa, e não por ele. Desenvolver metas para a equipe é uma boa maneira de realizar a integração entre as pessoas e alcançar bons resultados.
O indeciso
O funcionário indeciso é aquele que demora a tomar decisões. Isso se deve ao fato da insegurança ser a sua principal característica. Não é aconselhável ter funcionários com esse perfil em cargos que lidam com pressão e tomada de decisões, pois, eles podem encontrar dificuldades em crescer na empresa.
Para driblar esta situação o gestor deve estabelecer prazos para entrega de trabalhos e para tomada de decisão, fazendo-o reconhecer o senso de urgência. Outra ação importante é trabalhar o lado psicológico do colaborador, visando o aumento da sua autoconfiança e segurança.
O questionador
O colaborador questionador pode trazer inovação para a empresa, pois sempre busca entender as coisas. Mas, quando o gestor não sabe trabalhar com esse tipo de funcionário, ele pode trazer problemas para a equipe como um todo.
Esse tipo de funcionário é fácil de ser identificado, pois está sempre questionando a decisão do gestor e tentando provar que determinada tarefa pode ser feita de outra maneira. Com isso, os demais colaboradores podem absorver isso como falta de respeito à autoridade e impunidade, o que estimula outras pessoas a agirem da mesma maneira.
Faça com que o funcionário entenda a maneira correta de se questionar e o momento certo. Deixe claro para sua equipe que sugestões são bem-vindas, mas que as orientações do gestor devem ser seguidas até última ordem para manter o controle dos funcionários e absorver o que cada um tem a oferecer.
O bomba-relógio
Os funcionários com esse perfil tendem a apresentar um comportamento explosivo quando algo não sai conforme o esperado, se tornando agressivo na maioria das vezes, por meio de manifestações em tom alterado. Essa atitude cria na equipe uma sensação de insegurança para expor suas ideias e de um ambiente inconstante.
Não permita de maneira alguma que esse funcionário suba o tom de voz com você, pois tirará sua autoridade diante dos subordinados. Contudo, não entre em competição para ver quem fala mais alto, pois de nada adiantará. A melhor maneira de lidar com essas pessoas é esperar que ela se acalme para poder ter uma conversa mais tranquila, mostrando que esse tipo de comportamento não é tolerado.
Muitos gestores utilizam de recursos como filme, livros e exercícios respiratórios, por exemplo, para trabalharem com o colaborador esse lado emocional.
O popular das redes sociais
Muito comum de encontrar nas organizações hoje em dia, o funcionário popular é aquele que sente necessidade de estar a todo o momento conectado e seu celular toca o tempo todo. O que tira a sua concentração e das pessoas que estão ao seu redor.
O gestor mais liberal pode estabelecer metas diárias ou semanais para seus colaboradores e liberar o uso da internet na condição de que as metas sejam batidas. Já para aqueles gestores que acreditam que o funcionário sempre pode melhorar, pode solicitar o bloqueio de sites de relacionamento e proibir o uso do telefone pessoal durante o expediente, autorizando somente o aparelho corporativo.
O chorão
O funcionário chorão, além de reclamar de tudo a sua volta, também se sente injustiçado e se faz de vítima em todas as situações que foram desfavoráveis. Muitas vezes, essa sensação de injustiça e perseguição pode ser ocasionada por fatores externos à empresa ou até mesmo de relacionamento com os colegas, transferindo também para os feedbacks do gestor.
A conversa é o melhor remédio para lidar com esse perfil de colaborador. Caso sua empresa conte com um profissional da área de psicologia, trabalhe em parceria com ele para desenvolver no funcionário uma postura diferente, possibilitando que assuma os erros e consiga lidar com as adversidades encontradas.
O piadista
Toda organização tem aquele funcionário engraçadinho, que vez ou outra solta uma piadinha. O problema é quando estas brincadeiras passem a ser inconvenientes, deixando os outros colaboradores desconfortáveis com a situação.
Neste caso, o gestor precisa sentar e falar com o funcionário, explicar os tipos de conversa que podem ser mantidas no ambiente corporativo. Fale para ele a diferença entre ser bem-humorado e piadista, assim, ele saberá que precisa maneirar em suas falas.
O desaparecido
Sabe aquele funcionário que falta com frequência ao trabalho e ainda chega atrasado e sai cedo demais? Pois bem, ele é o famoso desaparecido. Este tipo de trabalhador é mais comum do que se imagina nas organizações, por isso, é importante cortar o mal pela raiz.
O gestor precisa conversar com ele e explicar a situação. Se isso não for eficiente será preciso adotar medidas drásticas como cortes no salário devido às faltas e até um possível afastamento.
Como vimos, por mais difícil e diversificado que sejam os perfis de funcionários, é possível lidar com cada um deles. Contudo, fique atento para não confundir funcionários difíceis de lidar com aqueles que não querem se comprometer com a empresa, que faltam muito, chegam atrasados, são insubordinados e não respeitam o próximo.
Esse tipo de profissional deve ser evitado dentro das organizações para que não contamine os demais colaboradores e crie um ambiente com clima organizacional ruim.
E você, já identificou algum desses tipos de funcionários na sua empresa? Qual você acha mais difícil de lidar? Se você gostou do nosso artigo, compartilhe-o em suas redes sociais e mostre a seus amigos que você está por dentro quando o assunto é gestão de pessoas!