Quase todos nós, em algum momento da vida, já sofremos com refluxo
O problema acontece quando o conteúdo estomacal, incluindo ácido e bile, retorna do estômago para o esôfago, causando uma sensação de queimação.
O estômago possui um revestimento que o protege dos efeitos de seu próprio ácido. Mas o esôfago não tem um revestimento protetor semelhante, daí que os ácidos gástricos e as enzimas que retornam (refluxo) para o esôfago causam essa sensação de queimação.
Quando isso acontece com frequência, ocorrem danos no esôfago e o que era apenas um incômodo ocasional começa a ficar sério e precisa de atenção médica.
Além de provocar inflamação no esôfago, o refluxo pode evoluir para uma condição conhecida como Esôfago de Barrett, que pode levar ao câncer de esôfago.
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ocorre em 10 a 20% dos adultos e pode até ocorrer em bebês.
Os sintomas mais comuns são: azia e dores na parte inferior do tórax. O diagnóstico toma por base os sintomas, mas é principalmente feito através da endoscopia.
O tratamento é realizado com medicamentos que reduzem o ácido gástrico, mas é necessário evitar as substâncias que desencadeiam o aumento desse ácido, como o álcool, bebidas cafeinadas e gasosas e alimentos gordurosos, por exemplo.
A orientação de um nutricionista é importante, já que a obesidade e o tabagismo também representam fatores de risco.
O acompanhamento adequado da Doença do refluxo gastroesofágico se dá com equipe multidisciplinar.
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