Não sei, sei lá o quê?
Por vezes dormimos de touca
Não somos pedras para ficarmos parados estancados
Solucionar e reaprender a viver
Sem sequelas e numeração
Somos seres sem constelação
Brilhamos através de palavras e leituras de almas
Poetas
Vivos
Sequências e sem consequências
Seguimos o rito o espaço sem tempo de emitir notas fiscais
Sons áureos da noite nos fazem acordar e escrever
Como escritora vago alheia ao tempo e ao vento
O meu norte é uma luz de luar
Do lugar que estou
Vejo o brilho das estrelas
Cadenciadas num rompante de amor
Flerto com o Cometa que já passou
E sei lá, sei lá por quê?
Aqui estou.