Vive numa redoma de cimento.
Cercada de amigos ocultos.
O toque é de energia.
Entre os dedos eclodiram.
Tempo de abrir as cortinas.
No vento que navega por horizontes.
Descobre o ouro e metais alheios.
Há sorte ou destino,
é revelado o sonho.
Como um cercado de plantas.
Há motivo para apalpar tanta Lua?
Transparece a luz da noite.
O mundo é desgovernado e nu.
Considere que abriu tantas portas.
Liberte-se algures da dor.
Ame, alheio à morte.
Debela livre,
para o tempo perdido.