TEMPO PERDIDO

25/11/2022
| Colunista: , Gisele Lemos
|
Assunto: , Poesia

GiseleLemos20221125Vive numa redoma de cimento.
Cercada de amigos ocultos.
O toque é de energia.
Entre os dedos eclodiram.

Tempo de abrir as cortinas.
No vento que navega por horizontes.
Descobre o ouro e metais alheios.
Há sorte ou destino,
é revelado o sonho.

Como um cercado de plantas.
Há motivo para apalpar tanta Lua?
Transparece a luz da noite.
O mundo é desgovernado e nu.

Considere que abriu tantas portas.
Liberte-se algures da dor.
Ame, alheio à morte.
Debela livre,
para o tempo perdido.

+Gisele Lemos +Poesia

Voltar Próximo artigo