A complexidade dos conflitos de família inicia-se com muitos aborrecimentos, antes mesmo da separação, e continuarão por longos anos, mesmo depois da separação
O melhor conselho é evitar o conflito, pois os desgastes e aborrecimentos serão menores, devendo de preferência prevalecer a consensualidade, que além de garantir maior velocidade na solução, pode resolver a separação sem intervenção judicial, ou seja, pela via administrativa, desde que não haja filho menor ou incapaz.
Quanto à separação de pessoas idosas, mesmo que seja na esfera consensual, sempre será mais traumática para ambos os cônjuges, afinal viveram juntos sob o mesmo teto por longos anos, e a vida de um já está associada à vida do outro.
Nesses casos, os efeitos da separação são mais amplos, pois representa uma secção de um corpo em duas metades.
Assim, em pouco tempo vem a conta, ou seja, os mais variados sintomas de ordem social, financeira e psicológica, que dificilmente desaparecem da memória, principalmente daquele que provocou a separação para viver uma nova vida com outra pessoa.
Lembrem-se
O Casamento, como regra geral, deve ser único e para vida toda, mas temos que admitir a existência das exceções.
Importante e oportuno lembrar, que quando morre um dos cônjuges já bem idosos, em pouco tempo, o que fica, também segue o mesmo caminho. Mas para quem não sabe, nos casos de separação de idosos, aquele que separou e passou a viver com outra pessoa, normalmente mais jovem, não se sabe o motivo, também morre em poucos anos após nova união.