A mudança já está acontecendo
É famosa a frase de Henry Ford, pioneiro da indústria automobilística: “O cliente pode ter um carro da cor que quiser, desde que seja preto”. Era o início do século XX, e a Ford Motor Company, criada por ele, dava as cartas no nascente mercado de automóveis com inovações como a linha de montagem em série.
O modelo Ford T virou febre, e as pessoas pareciam não se importar de ter apenas uma cor disponível. A concorrência da General Motors, que oferecia modelos e cores diferentes, fez com que as vendas despencassem, e a Ford percebeu que teria que se adaptar para atender às novas exigências dos consumidores.
A segunda revolução industrial (a primeira se deu com o surgimento das máquinas a vapor, que substituíram o trabalho dos antigos artesãos) estava em pleno andamento, e a tecnologia trazia novos desafios para empresas, trabalhadores e a sociedade como um todo.
Hoje, quando vivemos a quarta revolução industrial, os desafios são ainda maiores. Depois do boom dos computadores, da evolução da internet e da robótica, característicos da terceira revolução, mundo físico e realidade virtual, inteligência humana e inteligência artificial se conectam a uma velocidade nunca vista antes, e conceitos como Inteligência Artificial, Big Data, Internet das Coisas, Machine Learning, algoritmos e outros vieram para ficar.
Estamos passando, talvez, pelo maior evento jamais visto no planeta. A era dos Jetsons chegou e a maioria das empresas ainda não percebeu isso. Estima-se que 84% delas ainda não iniciaram sua própria revolução. Especialistas afirmam que as corporações têm uma janela de 2 a 4 anos para se adaptar à realidade da transformação digital ou ficarão de fora do mercado.
O uso inteligente de dados está no centro da atual revolução, o que significa extrair da tecnologia informações que permitam personalizar cada vez mais a experiência do consumidor com as empresas, nos mais diversos ramos de atuação. Na locação e administração de imóveis não é diferente e já está acontecendo. A forma como alugamos imóveis está prestes a mudar drasticamente.
Não é o cliente em primeiro lugar, é o cliente em todos os lugares
A quarta revolução industrial não está, apenas, mudando o jeito de interagirmos com as máquinas, mas, também, o jeito como interagimos entre nós mesmos. A influência da tecnologia nas relações humanas é tão grande que as novas gerações não conseguem mais trocar diálogos muito extensos. Mesmo entre amigos, preferem conversas mais objetivas, menos evasivas e as mais rápidas possíveis. Se é assim entre eles, imagine nas relações de consumo?
Formalidade demais, regras demais, comunicados longos, pouca transparência e a “burrocratização” estão definitivamente com os dias contados.
O Vice-Presidente comercial e de Marketing da Administradora Renascença, Edison Parente Neto, afirma que a empresa vem implementando novas ferramentas e processos que a colocam em sintonia com as mudanças em curso. “Já iniciamos nossa disrupção tecnológica desde o final do ano passado. A implementação da assinatura digital em nossos contratos foi nosso primeiro marco. Além disso, estamos revendo e flexibilizando todos os processos” diz, complementando que “como líderes em locação no Estado, não podemos perder a oportunidade de mais uma vez largar na frente, e desta vez em relação à tecnologia disruptiva”, lembrando que a Renascença foi pioneira na implementação da Garantia de Aluguel sistematizada no Brasil, entre outras ações de vanguarda ao logo de sua história.
Na esteira do Machine Learning – uma vertente da inteligência artificial que se baseia na ideia de que sistemas podem aprender com dados, identificar padrões e tomar decisões com o mínimo de intervenção humana -, a Renascença investe para que seu banco de cadastros aprimore, cruze e identifique perfis de forma cada vez mais assertiva, fazendo com que se encontre o imóvel desejado mais rapidamente e nas condições explicitadas.
Geolocalização, palavras-chaves e outras informações alimentam a busca e a oferta de oportunidades. SAC, Telemarketing inteligente e outros pontos de contato e atendimento também se ajustarão à nova era e se tornarão mais ágeis, objetivos e inteligentes, criando soluções e eliminando burocracias.
É fundamental intensificar a troca de mensagens via aplicativo, assim como o uso das redes sociais, que têm um papel ativo na conexão e no relacionamento com o público. Além de divulgar serviços e novidades, a Renascença pretende, através da interação dos clientes, produzir conteúdo relevante, que informe e vá ao encontro dos anseios do consumidor.
“É um processo sem volta, automatização, comunicação e tecnologia se tornaram sagrados na empresa. Estamos desenvolvendo dois novos softwares próprios que, além de outras coisas, permitirão melhor e maior agilidade na troca com nossos clientes, marcação de visitas online, fotos e filmes 360 View, avaliação do atendimento real time de nossos corretores diretamente em aplicativos e agilidade na logística de visitação de imóveis e de vistoria. Ouso dizer que a Renascença deixará de ser uma simples imobiliária para virar uma empresa de tecnologia. Tudo isso pra facilitar a experiência de nossos clientes”, comenta Alexandre Parente, Vice-Presidente Administrativo e Financeiro da Renascença.
Visitas online, assinatura digital de contratos, análises de crédito instantâneas e outras ferramentas virtuais já estão mudando o processo de locação para proprietários e inquilinos. A Renascença não foi pega de surpresa. E quer fazer da Quarta Revolução Industrial o caminho para surpreender e encantar seus clientes.
Fonte: Renascença Revista Eletrônica – Jul/Ago/Set 2018