Na democracia, não há carta marcada, nem vencedor. A soberania é do povo que vota nas urnas eletrônicas para que o representante faça o melhor pelo Brasil. O que o cidadão espera é que o Brasil vença, independente, da figura que o represente
A grande questão é que o melhor é subjetivo, questionável e pouco palpável para o cidadão.
Alguns não querem amizades com ditaduras latino-americanas (sentem a soberania ameaçada), escândalos de corrupção e outros.
Outros já pensam que a crise sanitária, durante a pandemia, apaga todos os feitos benéficos na economia e que as recentes privatizações seriam a ameaça ao povo brasileiro.
Hoje, na realidade, o cidadão recebe a influência da mídia, que tem seus interesses, a desinformação pelas bases de dados de pesquisa e uma, verdadeira, gangorra de interesses partidários que levam o eleitor ao colapso da sua liberdade de pensamento e discernimento mais adequado com um volume de mentiras e verdades. Em segundos, o que era verdade absoluta já se desmente.
Tudo se acha e, ao mesmo tempo, tudo se tem certeza.
Ontem se digladiavam, hoje se apoiam e se abraçam.
Não é o jogo da política que deve mudar, é o eleitor que deve amadurecer e compreender que para governar tem que se dialogar e de que não há candidato perfeito, mas aquele que defende pautas concretas, viáveis e tangíveis. Novamente, vale aquele ditado antigo “não escute tantos as palavras, pois elas te seduzem. Observe as atitudes”
Não perca seu tempo brigando com o amiguinho, dialogue, reflita, argumente, pois, no final da disputa, todos se abraçam.
Vote consciente! Pense, pesquise e tome a sua decisão não sobre o que ouviu dizer, mas no que vivenciou concretamente.
E que o futuro seja promissor e concreto, afinal, o eleitor está cansado de sorrisos quando a realidade brasileira precisa ser desenvolvida de forma urgente.
Giselle Farinhas
Giselle Farinhas Advogados
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