PARA REFLETIR

Quando de tragédias no exterior, aviões, navios, pessoal, equipamentos, máquinas, material de campanha, especialistas diversos, remédios e outros itens são deslocados pelo governo, através das forças armadas para socorro daqueles nossos irmãos nos países atingidos.

Ontem a tragédia foi aqui, dentro dos nossos limites geográficos em local de tão fácil e rápido acesso.

De imediato a região também foi inundada de equipes do Corpo de Bombeiros de diversas regiões do estado, Defesa Civil, Polícia Militar, representantes de diversas secretárias públicas e, principalmente, de cidadãos voluntários.

Assistimos, devido a precariedade de equipamentos e pessoal, a garra e heroísmo de muitos, os cuidados com os que foram atingidos e resgatados mas, infelizmente, não vimos a presença das Forças Armadas com sua extrema capacidade de mobilização de pessoal e equipamentos.

Já passou da hora de termos direito ao socorro militar da mesma forma como mantemos para outros países.

Se não percebem os gestores da nação, em nosso país também temos tragédias e contamos nossos irmãos mortos.

A nação cresce quando seus filhos também são amparados em tragédias não esperadas.

O apoio maciço dessas forças, nestes momentos de catástrofes, certamente diminuiria a dor daqueles atingidos e da perda de seus entes.

No entorno e nas áreas militares muito se observa tropas se exercitando, treinando resgates, proteção e combate a inimigos.

Hoje nosso inimigo é a tragédia de Petrópolis, saiam da teoria e exercitem na prática o que tanto treinam ou, ao menos, juntem-se aos voluntários locais para que sejam merecedores de nossos aplausos e elogios assim como eles o são.

+Clidenor Junior