O não do Ex-Juiz Sérgio Moro não muda o sim do Povo Brasileiro
Após ter percorrido uma Via Crucis de longos 4 anos, Jair Bolsonaro sempre apanhando da grande mídia, sem apoio ou estrutura partidária, iniciou sua peregrinação pelas redes sociais. Seus posicionamentos contundentes e seus enfrentamentos sem rodeios a temas sensíveis logo lhe aproximaria de uma população ávida por mudança.
Jair Messias Bolsonaro formava o exército de um homem só. Entre os seus pares na Câmara dos Deputados foi taxado de lunático, um deputado chegou a zombar dele em plena tribuna da câmara federal dizendo: é uma piada é? Bolsonaro presidente? – interrogou o velho deputado em tom de deboche.
Não foram poucos os açoites que o deputado Bolsonaro teve que suportar. Cuspiram em seu rosto, lhes cravaram a pecha de machista, misógino e fascista entre outras.
Os clássicos partidos políticos sem acreditar nos sonhos do presidenciável não lhes abriam as portas; uma janela surgiu quase que por milagre aos 45’ do segundo tempo.
Quem arriscaria ser o vice de um azarão? Recordo-me do presidenciável sendo preterido por uma possível vice para sua chapa em pleno altar no Rio de Janeiro na convenção que o formalizaria candidato a presidente da república.
Foram muitos NÃO até a reta final. Disseram não até para a democracia quando de maneira covarde apunhalaram o candidato quando ovacionado seguia em Minas Gerais nos braços do povo em plena campanha eleitoral, lhe arrancaram as entranhas!
E o povo estava ali com ele, determinado a fazer a mudança. 58 milhões de brasileiros disseram SIM a Jair Messias Bolsonaro no dia 28 de outubro de 2018 para que ele conduzisse os destinos da nação até 31 de dezembro de 2022.
Uma reconstrução difícil
O presidente eleito agora precisava recrutar colaboradores que lhes fosse leal e pudessem ajudar na reconstrução dos sonhos de milhares de brasileiros, uma reconstrução difícil.
Jair Bolsonaro honrando o compromisso assumido com a população escolhe sem crivo partidário (fato inédito nos últimos 30 anos) os seus primeiros ministros, só aí surge a figura do Juiz Sérgio Moro, até então amparado por uma confortável estrutura do estado desempenhara um bom trabalho no julgamento dos trabalhos produzidos pela operação Lava Jato.
O presidente Bolsonaro corajosamente convidou o Moro para fazer parte da sua equipe de trabalho (só alguém com altivez e espírito público concebe colocar no tabuleiro político ao seu lado pessoas de grande visibilidade nacional), Bolsonaro não hesitou, deu a Sérgio Moro a vitrine que permitiria ampliar o alcance do seu trabalho.
O tempo do não do Moro não muda o sim do povo brasileiro
Caso Moro tivesse dito não a Bolsonaro em 2018, ainda assim, isto em nada mudaria o sim já validado pela nação, simplesmente o presidente eleito convidaria outra pessoa para assumir o cargo e vida que segue. E foi isso que aconteceu agora, Moro resolveu dizer não, e o presidente Bolsonaro continua amparado pelo crivo das urnas e, honrando o sim que recebeu de 58 milhões de brasileiros seguira sua caminhada.
Bolsonaro sabia, Moro também
Bolsonaro sabia que Moro era alguém com personalidade forte, e foi isto que o levou a convidar o ex-juiz para sua equipe, Moro por sua vez conhecia o temperamento do presidente eleito. Ninguém estava enganado. Bolsonaro exerce a sua prerrogativa de escolher, comandar e decidir. Todos que se colocarem a disposição de servir aos brasileiros devem saber que ao aceitar ser liderado pelo presidente deve a ele lealdade e satisfação, é assim em qualquer instituição que tem um sistema hierárquico. O ex-juiz tentou lacrar em cima do presidente, não deu. Bolsonaro certamente seguirá na direção de cumprir a missão que recebeu dos brasileiros. Só o tempo dirá o porquê do não do Moro, o porquê ao sim do presidente nós já sabemos, foi o povo nas urnas que definiu e, sim é sim!