Museu do Açude: Uma maravilha carioca no Alto da Boa Vista

07/03/2022
| Colunista: , Bayard Do Coutto Boiteux
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Assunto: , Turismo

Fotografar faz parte da minha vida e adoro experiências que misturem natureza e cultura

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Volto ao bonito Museu do Açude, no Alto da Boa Vista. A propriedade foi comprada pela família Castro Maya em 913, reformada em 1920 tornando-se museu em 1964. Os quatro prédios que fazem parte do museu encontram-se numa área de 151.132m², em plena Floresta da Tijuca, o que une natureza e cultura. Atualmente é administrado pelo Instituto Brasileiro de Museus, órgão do governo federal.

Somos os únicos visitantes. Chegamos às 11 horas em ponto (o museu funciona diariamente, excetuando às terças de 11h às 17h). O ingresso custa R$8,00(inteira) e R$4,00(meia). Há estacionamento gratuito no local. Um grupo de seguranças, extremamente educado toma conta do local. As informações disponíveis são apenas em português, o que é difícil de entender num país que se quer turístico. O complexo está bem tratado, limpo e às quintas, o ingresso é gratuito.

Ao chegarmos numa recepção improvisada, é exibido um filme de 10 minutos, que será fundamental para o entendimento do acervo e da propriedade. A loja é pobre e poderia ter mais opções para o visitante. Falta um café, para um lanche rápido. Notamos que há preocupação quanto à pandemia, mas falta uma melhor sistematização dos procedimentos.

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Iniciamos pelas instalações permanentes, distribuídas nos bonitos e cuidados jardins que conta com obras de Piotr Uklanski, Nuno Ramos, Angelo Venosa, Lygia Pape, Iole de Freitas, José Resende, Waltércio Caldas e Helio Oiticica, entre outros.

Prosseguimos para a casa principal, verdadeiro museu casa com a coleção de arte oriental e uma reserva técnica no segundo andar.

Passamos rapidamente pela Galeria Rugendas com a exposição Castro Maya e a natureza do Rio e finalizamos na Galeria Debret.

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Gastamos uns 70 minutos para a visita e saímos mais uma vez com a sensação de que o potencial do Rio de Janeiro é cheio de novas opções, que precisam ser melhor divulgadas e comercializadas.

Sugiro que o museu seja sempre incluído em roteiros para turistas nacionais e internacionais. Perde muito quem ainda não teve a possibilidade de visitar o local. Há uma área externa muito boa para a realização de eventos públicos e privados, que pode ser aproveitada e vai encantar os que ali estiverem.

Um Uber da zona norte, sul ou oeste custa em média R$100 ida e volta e comporta 3 pessoas. Aproveite para conhecer a Floresta da Tijuca, que fica perto e almoçar no Bar da Pracinha (Praça Afonso Viseu), no Otto Restaurante, na Rua Uruguai ou ainda no Esquilos, dentro da floresta. Um almoço para 2 pessoas, sem bebidas custa R$130.

Ainda vou voltar lá várias vezes, vale a pena!

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