Além de ajudar o meio ambiente, separar e descartar equipamentos de maneira adequada contribui também com a saúde das pessoas

Você sabe o que é lixo eletrônico? É todo equipamento que jogamos fora, como pilhas, baterias, monitores de computador, telefones celulares, computadores, televisores, câmeras fotográficas, impressoras, lâmpadas, entre outros. Quando esse lixo não é descartado em local adequado, ele pode causar um grave problema ambiental. Nos dias atuais, essa é uma questão ainda mais séria, levando em consideração que o consumo de equipamentos eletrônicos tem sido cada vez mais elevado. Segundo o Pnuma – Programa da ONU para o Meio Ambiente, cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas por ano no mundo. Só o Brasil descarta cerca de 97 mil toneladas métricas de computadores, mais de 2 mil toneladas de celulares e 17,2 mil toneladas de impressoras por ano.

Esse tipo de resíduo não pode simplesmente ser jogado no meio ambiente, pois ele contém substâncias químicas como chumbo, mercúrio, cádmio, berílio, que podem contaminar a água ou o solo. Também podem trazer problemas à nossa saúde e à saúde das pessoas que trabalham coletando lixo nos lixões, nas ruas ou em terrenos baldios, além de levar doenças para animais e plantas da região onde esse lixo é lançado. Por conter diversos componentes de plástico, vidro e metais, esses tipos de equipamentos são difíceis de ser decompostos no solo.

DESCARTE CORRETO E REUTILIZAÇÃO

Quando o equipamento apresenta defeito ou se torna obsoleto, a opção mais natural é que ele seja descartado. O primeiro passo para que ele seja jogado fora de forma correta, é separar o lixo eletrônico dos resíduos orgânicos e de materiais recicláveis como papel, plástico e metal. Depois, pesquise empresas e cooperativas que atuam na área de reciclagem para realizar o serviço de coleta desse tipo de material. Outra sugestão é buscar se o próprio fabricante de aparelhos, como celulares e baterias por exemplo (ou companhias de telefonia celular), aceita a devolução para reaproveitar materiais. Muitas empresas são obrigadas, por lei, a receber os equipamentos e fazer o descarte correto.

No caso de pilhas, o ideal é que o condomínio distribua caixas coletoras para que os moradores possam fazer o depósito e depois as entregue a estabelecimentos como supermercados, farmácias, bancos. Já para lâmpadas fluorescentes, o ideal é embrulhar em jornal ou plástico bolha para evitar que se quebrem e liberem mercúrio.

Outra opção é doar equipamentos em boas condições, mas que não estão mais em uso, para instituições sociais que atuam na área de inclusão digital. Além de não contaminar o meio ambiente, essa atitude ajudará pessoas que precisam. Descartar equipamentos junto ao lixo comum pode até trazer prejuízos financeiros para os cidadãos, já que no Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê multa para quem fizer o descarte inadequado.

Fonte: Revista Hilmar 37