Assisti hoje mais uma vez, mas não pela última vez, ao filme Forrest Gump.
O filme é um hino à inocência e à bondade, com um desempenho magistral de Tom Hanks que dá vida a Forrest, um especial homem especial que só sabe fazer o bem e ajudar às pessoas, e que desde criança e ao longo de toda a sua vida amou apenas uma mulher. Isto deve ser fantástico, se puder acontecer de verdade!
Um especial homem especial que corre por três anos quando a mulher que ele ama o abandona. Forrest é um homem muito bom, puro e de vida muito simples, o que eu acho que, infelizmente, só filmes e sonhos produzem.
Cada vez que assisto a este filme me dou conta dos seres humanos sem graça que a maioria de nós somos, quase sem utilidade, pois somos incapazes de amar sincera e intensamente as pessoas, e de exercer a bondade frequente e indistintamente.
Estou nesta vida há muito tempo, por empréstimo temporário de Deus à família e aos amigos, mas ainda não sou capaz de loucuras como empurrar o sol com as mãos para a lua chegar, nem de cantar ou dançar na rua, nem de correr um dia sequer por ninguém. Isto é triste! Você é capaz?
Talvez, tudo o que a gente precisa é de um pouco da loucura de Forrest Gump para tentar ser uma pessoa melhor.