CHEGAR ATRASADO
É um dos piores. Deixa clara a sua incompetência para administrar o tempo – que hoje, é uma comodity preciosa. E se não consegue nem mesmo isso, que dirá desempenhar tarefas mais complicadas! É simples assim.
VISUAL INADEQUADO
Não precisa estar na última moda muito menos irresistivelmente sensual. Mas é preciso coerência com o estilo da empresa em questão e/ou do cargo que está pleiteando.
Uma roupa sóbria, na qual você se sinta bem e com um toque pessoal simpático que mostre um pouco da sua personalidade. E só.
Corporativamente falando o estilo próprio dá passagem a imagem de conjunto. É o dress code, que deve ser respeitado.
FALAR DEMAIS
Sim, é um momento tenso quando queremos mostrar serviço. Mas é ele ou ela quem deve fazer as perguntas e você pode até responder de modo simpático e efusivo. Mas seja objetivo e não exagere.
ASSASSINAR A LÍNGUA
Falar gírias de tribos não vai ajudar – a não ser que ele seja seu brother de tribo, o que dificilmente será o caso. Usar gerundismos do tipo “vou estar podendo mostrar” também tira muitos pontos.
E acredite: expressar-se com clareza e credibilidade é muito mais importante do que se imagina.
ATENDER O CELULAR
Em uma entrevista de emprego você desliga o celular assim que entra no recinto de espera. E concentra melhor no que irá fazer e dizer. Esquecer ligado é pecado. Atender é pedir para ser dispensado sem maiores explicações.
CHEGAR MAL INFORMADO
É preciso estar informado ou minimamente preparado para responder a perguntas sobre o mercado ou o setor em questão. Demonstrar insegurança ou despreparo pode comprometer suas chances.
CHEGAR CHEIRANDO A BEBIDA
Ou alegrinho. É mais freqüente do que se imagina. E pega suuuuuper mal. Tão ruim quanto isso é chegar ultra perfumado/a e deixar o ambiente contaminado.
PEDIR PARA FUMAR
Ou fumar sem pedir licença. Nem pense. Ainda que seu entrevistador esteja fumando um charuto atrás da mesa. Se ele oferecer não aceite. Esse não é um momento de lazer e confraternização e sim de conhecimento e conversa profissional.
FALAR DEMAIS SOBRE O CONCORRENTE
Para elogiar não é recomendável, para criticar e mostrar que está por dentro das fofocas e nuances do mercado é, no mínimo, deselegante. Dá para comentar um ou outro aspecto profissional da empresa em questão, mas moderadamente e sem emitir juízos.
FAZER TERAPIA
Responder a perguntas pessoais é uma coisa. Outra, muito diferente é desabafar e contar seus traumas, sua vida e manias. Não caia nessa. Responda firmemente, mas lembre de colocar um limite de até que ponto você vai se abrir.
Fonte: Sem Frescura
Claudia Matarazzo
Jornalista e Especialista em etiqueta e comportamento