Tradicionalmente, dizia-se que para uma pessoa ter sucesso ele deveria ter uma casa própria e pelo menos um carro, mas os jovens redefiniram a palavra sucesso
Estudos especializados comprovam que cada vez menos jovens da chamada geração y (que tem hoje cerca de 35 anos) compram casa. Mas porque isso acontece?
Diferente das gerações anteriores, os jovens estão mais atentos e sabendo que podem passar por alguma crise financeira optam por investir o seu dinheiro em experiências, e não mais em financiamentos que comprometem parte da renda por anos.
Nos Estados Unidos os jovens de até 35 anos são conhecidos como a Geração de Alugadores, pois estão preferindo recorrer ao aluguel, isso porque hoje prefere-se trabalhos flexíveis, independência econômica e geográfica. A revista Forbes, em recente pesquisa, revelou que o jovem contemporâneo muda de trabalho em média 3 vezes por ano.
Ter um imóvel próprio em casos de mudança de cidade, por exemplo, acaba dificultando o processo, por isso o aluguel tem sido uma opção crescente para as novas gerações.
Vale a pena ficar 40 anos pagando um financiamento de imóvel?
Para a geração y a melhor opção é alugar, assim você pode, durante esses 40 anos, viver em vários bairros e cidades diferentes, acumulando diversas experiências que não aconteceriam vivendo em um único lugar. Porque no fim das contas o financiamento não significa viver o resto da vida como se estivesse pagando aluguel?
Essa mudança em relação a compra de imóveis não tem a ver com negacionismos e sim com a mudança de prioridades. Os setores mais fomentados pela geração y são os gastronômicos, de turismo e de eventos. Tudo relacionado a criação de experiência.
“Durante os últimos dez anos, psicólogos fizeram várias investigações que demonstram que, considerando a felicidade e a sensação de bem-estar, é muito melhor gastar dinheiro adquirindo novas experiências do que comprando coisas. Isso é o que deixa as pessoas mais felizes”, explicou o crítico James Gamblin em sua coluna na revista Atlantis.
As gerações anteriores idealizavam que felicidade estava relacionada a estabilidade, já as atuais procuram aventuras. Não parece tão interessante contar a história de como comprou um imóvel. O que a geração y quer contar é como foi a mudança de cidade, o que aconteceu na última viagem, como está sendo abrir um negócio próprio e coisas do tipo. As gerações anteriores não tinham acesso a tantas possibilidades, por isso investiam mais em imóveis, mas as novas gerações não vão seguir seus passos nesse sentido.
As experiências não perdem valor e nem são roubadas. São eternas.
Fonte: Revista Renascença 11
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