Uma mulher acompanhava o marido no hospital, onde ele despertava do coma em que estava há vários meses após um acidente. Ela ficava ao lado dele todos os dias, esperando sua recuperação. Quando ele finalmente voltou a si, ele pediu que ela se aproximasse e, com lágrimas nos olhos, sussurrou:
– Minha querida: você sempre esteve comigo em tempos ruins. Quando fui demitido, você estava lá para me apoiar, quando minha empresa faliu, você também estava lá, quando levei um tiro, você continuou lá, quando perdemos a casa, você ainda estava ao meu lado, quando fui parar na polícia, você não me falhou e quando minha saúde começou a decair, você ficou ao meu lado, quando o acidente aconteceu. Você sabe o quê?
– Me diga meu amor.
– Acho que você me dá um azar danado.
Um casal há tempos estava em busca de uma boa empregada, mas era muito difícil conseguir encontrar uma boa profissional. Uma delas faltava muito, a outra cozinhava mal e a última passava o dia fofocando no celular e deixava tudo uma bagunça.
Até que um dia encontraram a Marlene, uma ótima profissional, que fazia tudo direitinho: comida boa, roupa passada, tudo limpinho. Até que um dia eles chegam em casa e encontram a Marlene de malas prontas.
– Vou-me embora, disse ela.
– Mas por quê?
– Estou grávida!
– Calma, Marlene. Vamos pensar em uma solução.
Depois de conversarem, eles tomam uma decisão.
– Marlene, você pode ficar, pois nós decidimos adotar a criança.
Ela ficou. Passou bom tempo e ela continuou muito eficiente no trabalho. Até que um dia encontram a Marlene na porta, de malas prontas.
– Agora sim vou embora, engravidei de novo!
– Tudo bem, Marlene. Você fica, a gente adota esse também.
O tempo passa e a situação se repete. Veio a terceira criança, a quarta, a quinta criança! E o casal benevolente adotou todas! Até que um dia, no meio daquela criançada toda no meio da casa, eis que surge a Marlene de malas prontas.
– Vou-me embora!
A patroa fica furiosa e diz:
– Ah, não! Desta vez chega! Seis crianças já é demais!
– Não, patroa, eu não estou grávida não!
– Então porque está querendo ir embora desta vez?
– Eu gostava muito de trabalhar para a senhora, sabe! Mas agora esse emprego está cada vez pior. Eu detesto trabalhar em casa com crianças.
Um rapaz vai com um amigo ao Maracanã assistir um jogo de futebol. Como a casa de sua avó fica no caminho, ele chama o amigo para dar uma passadinha lá para cumprimentá-la. Aproveitando que o neto estava lá, a velhinha pede para ele consertar um vazamento na pia da cozinha. Enquanto isso, ela leva o amigo do neto para a sala e oferece-lhe uma bebida. Junto com o copo está um pratinho de amendoins que o rapaz come sem parar, um por um. Tarde demais ele percebe que havia comido tudo que estava no prato. Na hora de ir embora, o amigo agradece carinhosamente:
– Obrigado pela bebida e pelos amendoins. Espero não ter abusado, não lhe deixei nenhum sequer, desculpe!
A vovó, amável, responde:
– Não tem problema, meu filho. De qualquer maneira não posso comê-los. Depois que perdi meus dentes, eu só lambo o chocolate que vem em volta!
Um político passou dessa para melhor e foi para o céu. Lá chegando, encontrou vários relógios de parede parados. Curioso, perguntou a São Pedro:
– Por que estes relógios estão parados?
São Pedro, com toda calma, explicou:
– Esses relógios medem o quanto você mentiu enquanto estava na Terra. Esse aqui é de Madre Teresa de Calcutá, nunca mentiu, então o ponteiro não andou. Esse outro é de John F. Kennedy, os ponteiros andaram um pouco porque mentiu um pouco. Curioso, o político:
– E o meu, São Pedro, por que não está aqui?
– O seu estou usando na minha sala como ventilador de teto.
Um casal de velhinhos, na faixa dos 80 anos, queria lembrar os tempos áureos da época em que se conheceram na escola, quando ainda eram crianças. E justamente no aniversário de casamento de 50 anos, eles foram até a antiga escola onde tudo começou para relembrar essas memórias. A escola ainda estava lá, mas claro que com algumas diferenças. Eles pediram para entrar e passearam pelo pátio e pelos corredores. Depois foram embora.
No caminho de volta para casa, o casal andava calmamente pela calçada quando um carro passou em uma velocidade altíssima, tão alta que a porta traseira abriu e deixou cair um pacote relativamente grande. A velhinha se aproximou do pacote e, para a surpresa dela estava cheio de dinheiro. Uma surpresa ainda maior foi ver que eram dólares e não reais! Havia ali no mínimo cerca de 50 mil em notas verdinhas e graúdas. O marido, sempre muito honesto, disse:
– Vamos ligar para a polícia, temos que devolver esse dinheiro.
Já ela pensou justamente o contrário:
– Ué, achado não é roubado.
E colocou o pacote na bolsa. Chegando em casa, a velhinha escondeu o dinheiro no sótão. No dia seguinte, a Polícia Federal começou a fazer uma ronda pela vizinhança, interrogando a todos os moradores em busca do dinheiro, e aí foram à casa dos velhinhos. O policial toca a campainha e a velhinha abre a porta.
– Bom dia, senhora. Desculpe incomodá-la, mas estamos procurando um volume alto de dinheiro que foi perdido ontem nas redondezas. A senhora chegou a ver alguma coisa?
– Não.
É claro que eles não iam desconfiar de uma inocente velhinha, mas, quando estavam saindo, o marido diz:
É mentira, ela sabe de tudo. Ela achou o dinheiro e escondeu no sótão!
– Não acreditem nele, ele está gagá.
Mas os policiais, é claro, queriam saber mais a respeito para saber se era verdade ou não. E um deles perguntou:
– Muito bem, meu senhor, então conte-nos o que aconteceu desde o início.
– Bem, quando nós estávamos voltando da escola ontem à tarde.
Então um policial olhou para o outro e disse:
– Escola? Vamos dar o fora daqui.
Dois leões fugiram do zoológico. Na correria, cada um partiu para uma direção diferente. Um foi em direção à selva e o outro em direção ao centro da cidade. Os funcionários do zoo procuraram em todos os lugares, mas ninguém os encontrou.
Depois de um mês, e para surpresa de todos, o leão que havia fugido para a selva voltou, magro e fraco, e foi levado de volta para sua jaula. Seis meses se passaram e ninguém se lembrava do leão que havia ido para a cidade até que um dia o leão fujão foi capturado e levado de volta ao zoológico. Ele estava bem nutrido e saudável. Ao se reencontrar com o leão que fugiu para a selva, este perguntou ao outro:
– Mas me diga, como você ficou tanto tempo na cidade e voltou tão bem alimentado? Eu fui para a selva e tive que voltar porque mal conseguia encontrar o que comer.
O outro leão respondeu:
– Pois te digo que fui refugiar-me na Câmara dos Deputados. Todos os dias eu comia um deputado ou um de seus assessores e ninguém notava sua ausência.
– Então por que você voltou? Você terminou com os deputados?
– Não, nada disso, sobraram deputados. O que acontece é que cometi um grande erro, comi 5 deputados de um partido, 6 de outro, 4 conselheiros e 3 secretários e ninguém reparou que tinham desaparecido.
– E então?
– O meu erro foi ter comido a senhorinha que servia o café para eles, e foi aí que todos notaram. Aí entendi que comi a única pessoa que fazia alguma coisa em toda a Câmara dos Deputados.
A dois dias do casamento, um noivo nervoso e muito católico vai procurar o padre.
– Padre, eu vim lhe fazer uma proposta. Trouxe aqui mil reais para lhe dar, mas em troca quero que o senhor corte algumas coisas naquele discurso lá de “Amar, honrar, ser fiel…blá blá blá”. Então é só cortar essa parte, tudo certo?
O padre aceita o dinheiro sem dizer uma palavra e o noivo fica todo feliz e satisfeito. Chegado o dia do casamento e os noivos já no altar no momento da cerimônia, o padre olha bem nos olhos do noivo e diz:
– Promete viver apenas para ela, obedecer a cada uma de suas ordens, levar café na cama todos os dias, lavar toda a louça e jurar perante Deus pela vida da sua família que nunca terá olhos para nenhuma outra mulher?
Completamente sem graça e sem saída, o noivo acaba concordando. Mais tarde, durante a festa, o noivo chama ao padre num canto e pergunta:
– Poxa, eu pensei que a gente tinha feito um acordo!
– Sinto muito, meu filho, mas ela triplicou a sua oferta.
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