A lactose é um carboidrato presente em leites e derivados

Para ser absorvida, ela precisa da ação da enzima lactase para dividi-la em galactose e glicose.

Um estudo fresquinho publicado em abril deste ano na revista NUTRIENTS pesquisou sobre a prevalência de intolerância à lactose em pacientes com Doença Inflamatória Intestinal em remissão e em pessoas sem a doença.

Remissão é o período em que o problema permanece sob controle. Ou seja, o paciente pode estar sem qualquer evidência da doença (remissão completa), mas não é considerado curado pois ainda existe o risco de o mal retornar ou há necessidade de controlá-lo com remédios.

O estudo concluiu que os sintomas como diarreia, dor e distensão abdominal estão presentes em grande percentual das pessoas estudadas.

No entanto, grande parte delas não possui o diagnóstico para intolerância à lactose.

E o que podemos entender com isso?

Existem pacientes com Doença Inflamatória Intestinal em remissão que possuem sintomas gastrointestinais após o consumo de lactose, porém não necessariamente têm de fato uma intolerância presente.

O que sabemos sim é que em fase aguda da doença precisamos restringir a lactose justamente pela presença de uma mucosa inflamada que gera uma intolerância momentânea, e assim conseguimos minimizar os sintomas.

Por outro lado, precisamos ter cuidado em restringir grupos de alimentos desnecessariamente em pacientes que estão em remissão.

A exclusão de alguns alimentos deve ser feita quando se tem um diagnóstico concreto de uma intolerância ou de uma alergia.

E você? Você excluiu a lactose da sua alimentação? Você sentiu alguma melhora? Ou para você a presença da lactose não traz sintomas?

Caso precise de ajuda, faça contato. Nossos especialistas poderão esclarecer qualquer dúvida sobre o assunto.

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