O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres é celebrado anualmente no 25 de novembro para denunciar a violência contra as mulheres no mundo todo e exigir políticas em todos os países para sua erradicação.
Em todo o mundo, iniciativas de movimentos sociais e feministas buscam reduzir o quadro alarmante da violência doméstica: de acordo com o Ministério da Saúde, 47 mil brasileiras foram vítimas de feminicídio nos últimos dez anos. Dentre estas, 74% são pretas ou pardas.
A data foi instituída em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU), em homenagem às irmãs Patrícia, Minerva e Antonia Maria Mirabal, da República Dominicana, chamadas de “Mariposas”. Elas foram assassinadas em 25 de novembro de 1960, por terem feito oposição à ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicada. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício, estrangulados, com os ossos quebrados. As mortes repercutiram, causando grande comoção no país.
O Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher é celebrado no dia 10 de outubro.
De acordo com as estatísticas, uma em cada três mulheres sofre de violência doméstica. A violência contra a mulher é uma questão social e de saúde pública, não distingue cor, classe econômica ou social, está presente em todo o mundo.
É importante ressaltar que a violência contra as mulheres se apresenta de muitas formas, não é apenas física, mas também pode ser de caráter psicológico, entre outras. Violência contra a mulher é qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.